Pelo fim do extermínio dos jovens negros nas favelas!

No dia 14/05, cerca de 300 ativistas de vários agrupamentos se reuniram na frente do palácio do governador (Palácio Guanabara) no Rio de Janeiro, em repúdio aos assassinatos policiais. Os manifestantes, através do megafone, expuseram sua indignação frente a mais um massacre do povo favelado pelas forças policiais. As palavras-de-ordem exigiam o fim da Polícia Militar, e que o presidente Bolsonaro, seu vice-presidente Mourão e o governador do RJ, Cláudio Castro, sejam cassados.

Juventude - 18 de maio de 2021

No dia 14/05, cerca de 300 ativistas de vários agrupamentos se reuniram na frente do palácio do governador (Palácio Guanabara) no Rio de Janeiro, em repúdio aos assassinatos policiais. Os manifestantes, através do megafone, expuseram sua indignação frente a mais um massacre do povo favelado pelas forças policiais. As palavras-de-ordem exigiam o fim da Polícia Militar, e que o presidente Bolsonaro, seu vice-presidente Mourão e o governador do RJ, Cláudio Castro, sejam cassados.

Entre os manifestantes, haviam bandeiras e faixas da FIST (Frente Internacionalista dos Sem Teto), que organiza algumas ocupações urbanas na cidade; e da FOB (Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil), que organiza oposições sindicais entre professores e comerciários. Nós do MRS também estivemos lá, lutando e prestando nossa solidariedade.

Mas é necessário dizer que os que mais poderiam mobilizar não moveram nem sequer uma palha. É um absurdo que os partidos de “esquerda” (PT, PCdoB, PSOL e PSTU) e grande sindicatos não tenham mobilizado as suas bases para estarem presentes. Esses partidos têm dinheiro, militantes e influência de sobra, mas só os usam para disputar as eleições, enquanto a classe trabalhadora é massacrada pelo governo Bolsonaro e pelas policiais dos governos estaduais.

O MRS acredita que se houver manifestações de rua o governo poderá cair em pouco tempo e a classe trabalhadora poderá impor medidas emergenciais para acabar com a miséria, o desemprego, os massacres e a pandemia. Por isso, estamos nas ruas, juntos com quem está lutando sempre. Por isso, saudamos a disposição dos que, apesar do abandono dos grandes partidos e sindicatos, continuam ocupando as ruas. Este é o caminho: unificar as lutas que existem, multiplica-las e parar o país com uma grande Greve Geral por tempo indeterminado.

Toda solidariedade com os que lutam!

Contra todo oportunismo eleitoreiro!

Fora Bolsonaro, Mourão e Cláudio Castro!

Pelo fim de todas as Polícias!