Não pagar a dívida pública e expropriar os bancos e grandes empresas: este é o caminho para ter emprego e salário digno para todos!

Neste 1º de maio, dia do trabalhador, é preciso lutar para dar emprego formal, com salário digno e todos os direitos trabalhistas aos quase 80 milhões de trabalhadores que estão desempregados, subempregados ou vivem de trabalhos autônomos, precários e mal remunerados. Há uma solução para isso: fazer os ricos pagarem pela crise, deixar de pagar a dívida pública e expropriar os bancos e grandes empresas do país.

Nacional - 1 de maio de 2022

Neste 1º de maio, dia do trabalhador, é preciso lutar para dar emprego formal, com salário digno e todos os direitos trabalhistas aos quase 80 milhões de trabalhadores que estão desempregados, subempregados ou vivem de trabalhos autônomos, precários e mal remunerados. Há uma solução para isso: fazer os ricos pagarem pela crise, deixar de pagar a dívida pública e expropriar os bancos e grandes empresas do país.

Metade de todo orçamento do Brasil vai para pagar a dívida pública. É cerca de 1 trilhão de reais todo ano, que vai para o bolso dos banqueiros e especuladores estrangeiros, e mesmo assim a dívida não para de crescer. Além da dívida, a riqueza do país vai para as contas das grandes empresas, que não pagam impostos e exploram os trabalhadores. Apenas os 5 maiores bancos do país lucraram mais de 100 bilhões de reais nos últimos 12 meses. Não tem dinheiro para emprego, salário, saúde, educação e moradia porque quase toda a riqueza vai para menos de 1% da população.

Nós defendemos o imediato não-pagamento da dívida pública, que não foi feita pelos trabalhadores e já foi paga inúmeras vezes, além da estatização sem indenização de bancos, mineradoras, empresas de energia, telecomunicações, petróleo, gás, indústrias estratégicas e de todo o agronegócio. A riqueza é produzida pelos trabalhadores e deve ser usufruída por eles.

Nenhum candidato ou político vai melhorar a vida do povo pobre

As eleições estão logo aí e mais de 30 partidos disputam o voto dos trabalhadores com mentiras e falsas promessas, Quase todos eles já fizeram parte de diferentes governos e sempre atacaram a maioria da população. Eles são todos iguais. As eleições são um jogo de cartas marcadas onde, ganhe quem ganhar, sua vida não vai mudar.

Lula se juntou a Alckminn, o ladrão de merenda dos estudantes de SP, que espancou professores e grevistas, um neoliberal sempre ligado à extrema-direita. Bolsonaro é um inimigo direto dos trabalhadores e tampouco pode seguir governando o país. Os demais candidatos são expressões da mesma política e defendem os mesmos interesses de classe, de grandes capitalistas. Por isso, o MRS chama os trabalhadores a não depositar nenhuma ilusão ou esperança nas urnas! É preciso mudar a vida nas ruas!

A saída são as lutas, as ocupações de terra e por moradia, as greves por setor e a Greve Geral. Pela derrubada de todos os governos. Fora Todos! Vamos votar nulo nestas eleições, junto aos milhões de trabalhadores que já não votaram em ninguém nas últimas eleições.

– Não ao pagamento da dívida pública

– Expropriar bancos e grandes empresas, sem indenização.

– Redução da jornada de trabalho para 36h semanais, sem redução de salário, para ter emprego para todos.

– Pelo salário mínimo calculado pelo Dieese, em torno de R$ 6000, para dar condições de aluguel, alimentação, educação, saúde, transporte, lazer, etc.

– Pela revogação das reformas trabalhista e da Previdência.

– Fora Bolsonaro. Fora Todos!

– As eleições não mudam nada! Só a luta direta muda a vida.

– Voto Nulo na urnas e Greve Geral nas ruas!