Militantes palestinos atacam Israel em reação ao massacre contínuo deste regime de apartheid sionista

Vivendo sob violência diária e ocupação há 75 anos de suas terras, sem ter direito de ir-e-vir, sem liberdades civis, soberania nacional nem respeito 'aos seus direitos humanos mais elementares, os palestinos acabam de reagir com a mais legítima e justificada força contra seus assassinos. Na manhã deste já glorioso dia sete de outubro, militantes palestinos ligados ao grupo Hamas, eleito pela população palestina como seu legítimo governo na Faixa de Gaza, realizaram uma série de ações contra o exército israelense-sionista, que utiliza métodos de genocídio e extermínio contra o povo palestino, que lembram as atrocidades sofridas pelos judeus por parte dos nazistas nas décadas de 30 e 40.

Internacional - 8 de outubro de 2023

Vivendo sob violência diária e ocupação há 75 anos de suas terras, sem ter direito de ir-e-vir, sem liberdades civis, soberania nacional nem respeito ‘aos seus direitos humanos mais elementares, os palestinos acabam de reagir com a mais legítima e justificada força contra seus assassinos. Na manhã deste já glorioso dia sete de outubro, militantes palestinos ligados ao grupo Hamas, eleito pela população palestina como seu legítimo governo na Faixa de Gaza, realizaram uma série de ações contra o exército israelense-sionista, que utiliza métodos de genocídio e extermínio contra o povo palestino, que lembram as atrocidades sofridas pelos judeus por parte dos nazistas nas décadas de 30 e 40.

O Hamas alvejou essencialmente alvos militares, como o quartel general sionista na cidade de Sderot e tanques de guerra israelenses-sionistas, capturados pelos militantes. Também foram capturados altos oficiais e soldados destas Forças Armadas invasoras da Palestina, que mata todos os anos dezenas de jovens palestinos desarmados, mulheres e crianças. A população palestina apoia em massa a reação contra a guerra de que é vítima todos os dias há décadas, e festejou a captura e destruição de materiais militares israelenses. São famílias palestinas que tiveram filhos, pais mortos e casas destruídas pelo Estado terrorista de Israel, e que agora veem a reação de militantes dar voz ao que todos querem: o fim deste Estado teocrático, fundamentalista religioso e racista, chamado Israel.

Os palestinos temem e já sofrem com a vingança dos assassinos sionistas, mas a paz só poderá vir com guerra contra o Estado terrorista de Israel.

A resposta dos sionistas veio como sempre: bombas, mísseis e massacre contra civis palestinos. Já são mais de 400 palestinos mortos, contra 100 israelenses, e em breve poderão ser milhares. A tática dos assassinos de Israel é a mesma dos fascistas na segunda guerra mundial ou o que bandidos das polícias militares fazem no Brasil: para cada morto entre eles, promovem um banho de sangue para matar mais 10 ou 100 vezes mais pessoas inocentes.

Mas eles não podem matar todos os milhões de palestinos, e o povo decidiu que, mais uma vez, não vai se calar e irá reagir às violências, humilhações e ao racismo e perseguição que sofrem. Assim como foram as grandes Intifadas (Revolta das Pedras) entre 1987 e 1993, e nos anos 2000, o povo palestino pode e deve reagir com toda sua fúria contra quem lhes tenta exterminar.

A imprensa burguesa mundial, assim como quase todos os governos capitalistas do mundo, saíram correndo para condenar as ações heroicas dos palestinos, e para apoiar Israel, legitimando a carnificina que deve vir por aí. Nos próximos dias, Israel deve invadir novamente a Faixa de Gaza, área minúscula e incomunicável com qualquer outro local do mundo, inclusive com os demais palestinos na Cisjordânia, e que os israelenses-sionistas mantêm cercada sem direito a receber sequer alimentos e remédios, como se fosse um grande campo de concentração. Infelizmente, é muito provável que vejamos novamente imagens de prédios sendo destruídos e corpos destroçados de bebês, crianças e mulheres palestinos, alvos do massacre israelense-sionista.

Aqueles que hoje apoiam e se solidarizam com Israel não poderão simular horror diante do que está por vir, porque serão cúmplices do massacre que já está sendo gestado, e que é a própria essência do Estado ilegítimo de Israel, construído sobre terras palestinas (em que viviam muçulmanos, judeus e cristãos) através da violência, atentados e expulsão de terras. Este processo de expansão de Israel sempre foi e segue sendo baseado no terrorismo de Estado, com um governo fantoche dos Estados Unidos na região, armado até os dentes, inclusive com bomba atômica. Todos os anos, Israel avança mais sobre bairros e locais palestinos, derrubando casas, matando civis e instalando “colonos”, que, na verdade, são como milicianos, armados e fanáticos, que vão expulsando os palestinos até que não lhes sobre mais nada.

O oprimidos têm direito à autodefesa!

Todos os povos têm direito à sua autodeterminação, e à defesa de seus territórios, vida e comunidade. Os cínicos sionistas usam este mesmo discurso para justificar sua posição ofensiva, de quem dispara bombas e balas contra palestinos indefesos e para justificar o roubo de territórios da Síria, Jordânia, Líbano e Egito, além da própria PalestinaMas, no caso dos israelenses-sionistas, isso não é direito à defesa: é um massacre de um Estadoterrorista com práticas de genocídio contra os palestinosNo entanto, a imprensa e os países imperialistas acham normal Israel matar centenas de palestinos por ano, e, após ter algunsoldados mortos, “reagir” matando milhares de outros palestinos. Por outro lado, quando nós falamos em direito à reação dos palestinos, as verdadeiras vítimas, estes é que são chamados de terroristas.

Um povo massacrado tem não apenas o direito mas a obrigação de reagir armado contra seus algozes. Os escravos e as escravas tinham o direito de lutar e se defender armados contra os “donos” de escravos que lhes chicoteavam e estupravam. Os indígenas têm o direito de reagir armados aos garimpeiros criminosos que invadem suas terras no Brasil. Os negros tinham o direito e o dever de pegar em armas contra o apartheid racista na África do Sul, os judeus tinham direito de lutar armados contra os nazistas, como fizeram os herois do Gueto de Varsóvia. E os palestinos têm todo o direito de autodefesa e à violência contra quem lhes mata todos os dias.

Todos os militantes socialistas e que defendem os direitos humanos, as liberdades democráticas e o direito à autodeterminação dos povos devemos ser contra o racismo e a tese sionista de um povo “superior” escolhido por deus para ser o dono de sua “terra prometida”, massacrando todos os demais povos da região. Todos os que são contra a injustiça, a opressão a qualquer povo e o racismo precisam estar ao lado dos Palestinos. E não há como haver paz para os próprios judeus, cuja maioria de trabalhadores também é explorada e vítima de seu governo e do regime sionista de Israel, sem o fim deste Estado criminoso. Israel nunca poderia ter sido inventado sobre terras palestinas. E tem que ser destruído como Estado, dando lugar a uma Palestina única, laica, democrática e não racista, com judeus, muçulmanos, cristãos, ateus e quem mais quiser viver neste território. Hoje, existe um democracia relativa entre os judeus, e campos de concentração e mortes para os palestinos.

A luta palestina não vai acabar até que esta situação acabe. E outros 7 de outubro e Intifadas virão! Ao povo palestino, nosso apoio incondicional e saudações pela coragem!

Eu não chamo de violência quando é em autodefesa. Eu chamo de inteligência” Malcom X

Do rio que tudo arrasta, se diz que é violento. Mas ninguém diz que são violentas as margens que o comprimem.” Bertold Brecht