Maior GREVE dos últimos tempos nos Correios

Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios estão protagonizando uma das maiores greves da categoria. Esta é a primeira a se enfrentar diretamente contra os planos de ajuste de Bolsonaro e Paulo Guedes. A empresa de Correios e Telégrafos é uma das que está na agenda de privatizações do governo. A questão, porém, é que em seu segundo ano de mandato, Bolsonaro se mostra incapaz de governar o país e deixa claro que privatizar é entregar nas mãos das multinacionais e aos ricos do país uma empresa que lucra, presta um serviço de qualidade dentro das possibilidades e mesmo com o sucateamento que a estatal vem sofrendo nos diferentes governos.

Nacional - 25 de agosto de 2020

Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios estão protagonizando uma das maiores greves da categoria. Esta é a primeira a se enfrentar diretamente contra os planos de ajuste de Bolsonaro e Paulo Guedes.
A empresa de Correios e Telégrafos é uma das que está na agenda de privatizações do governo. A questão, porém, é que em seu segundo ano de mandato, Bolsonaro se mostra incapaz de governar o país e deixa claro que privatizar é entregar nas mãos das multinacionais e aos ricos do país uma empresa que lucra, presta um serviço de qualidade dentro das possibilidades e mesmo com o sucateamento que a estatal vem sofrendo nos diferentes governos.

Fortalecer a greve para manter os direitos da categoria.

O STF acabou de julgar a validade do último acordo coletivo de trabalho, que foi acordado ano passado que valeria por dois anos. O Supremo deu razão ao pedido do governo e cancelou a validade do ACT.
E antes mesmo do julgamento que encerrou na sexta feira, a direção dos Correios já implementou um acordo coletivo de forma unilateral. Fazendo cortes como o de R$200 de vale alimentação. Aumentam os percentuais de compartilhamento de vales transportes. Propões a retirada dos adicionais de carteiro, ott e atendente comercial. Ao fim de um ano cada trabalhador e trabalhadora perderá cerca de 5 mil reais, dos cerca de 16 mil que recebe anualmente.
Na prática querem reduzir todos os direitos trabalhistas para poder vender os Correios. Desde o dia 17 de Agosto os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios estão em greve no país todo, nas bases dos 36 sindicatos. Um greve forte e que agora tem que ser intensificada para obrigar o governo a negociar um ACT de verdade, e não esse engodo que estão tentando passar aos trabalhadores.

Pelo fim dos privilégios dos políticos, juízes e dos ricos. Nenhum trabalhador deve aceitar a retirada de direitos

Bolsonaro se mostra incapaz de ser presidente. Diante de uma das maiores pandemias da história da humanidade em nada ele tem ajudado no sentido amenizar as mortes causadas. Pelo contrário, incentiva a utilização de um remédio sem comprovação alguma de que serve no tratamento (cloroquina), chamou de gripezinha, disse que não tinha nada a ver com as milhares de mortes.
Além disso, através de mentiras na imprensa, de fake News, Bolsonaro e sua trupe tentam criar uma estória de que os trabalhadores da ECT possuem privilégios. A verdade é que desde os governos anteriores (FHC/Lula/Dilma/Temer) existe uma tentativa de privatizar a ECT com uma retorada sistemática de direitos, a principal dela o aumento dos custos do plano de saúde que acabou se tornando inviável para muitos trabalhadores pagarem.
Bolsonaro fala com todas as letras que pretende isso, porém se mostra incapaz de ter forças para levar adiante muitas de suas propostas. A queda de braço entre os direitos da classe trabalhadora e os planos de ajustes do governo está dada. E a greve dos Correios, pela força que está tomando é o início de uma forte resistência contra esse governo inimigo e que deve ser derrubado.

Todo apoio a greve dos Correios. Fora Bolsonaro e Mourão. Fora Todos!

A vitória da greve no Correios é possível e deve ser coberta de solidariedade. Diversas categorias como os metroviários de São Paulo, Metalúrgicos de Minas, Bancários do país afora e diversas categorias já estão apoiando a greve.
Quem deve pagar às custas da crise são os ricos do país que aumentaram seus lucros mesmo durante a pandemia. A ECT da mesma forma atingiu lucro e se mantém sem um centavo do governo.
Com a decisão do STF pelo fim do ACT de 2 anos agora está nas mãos do governo negociar e manter os direitos da categoria
Nenhum trabalhador do país pode aceitar que o governo alegue a crise para a retirada de direitos. Sabemos que os bancos seguem lucrando, as multinacionais. Os ricos do país seguem mais ricos, e querem que 99% do povo trabalhador pague a conta.

É hora de fortalecer a greve dos Correios e colocar o governo contra a parede.

Construir a unificação das lutas e uma poderosa Greve Geral para derrotar os ataques aos trabalhadores dos Correios e demais trabalhadores do país