Lula/Alckminn querem manter o arrocho sobre os servidores públicos federais!

Mudou o governo federal, mas as perdas salariais dos servidores públicos federais seguem sem nenhuma perspectiva de serem recuperadas. O governo Lula/Alckminn apresentou uma proposta vergonhosa de reajuste de apenas 7,8% nos salários, sendo que as perdas apenas nos últimos 4 anos acumulam mais de 27%! Há profissionais que estão com perdas salariais de até 60%, acumuladas desde o governo Dilma. Como não poderia ser diferente, os trabalhadores rejeitaram a proposta indecente de Lula! Agora, é preciso construir uma greve nacional!

Nacional - 7 de março de 2023

Mudou o governo federal, mas as perdas salariais dos servidores públicos federais seguem sem nenhuma perspectiva de serem recuperadas. O governo Lula/Alckminn apresentou uma proposta vergonhosa de reajuste de apenas 7,8% nos salários, sendo que as perdas apenas nos últimos 4 anos acumulam mais de 27%! Há profissionais que estão com perdas salariais de até 60%, acumuladas desde o governo Dilma. Como não poderia ser diferente, os trabalhadores rejeitaram a proposta indecente de Lula! Agora, é preciso construir uma greve nacional!

Até agora, Lula apenas se comprometeu em aplicar o orçamento de Bolsonaro, aprovado em 2022, com os R$ 11,2 bilhões previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual). O reajuste miserável de 7.8% corresponde a esta previsão. Mas dinheiro no orçamento tem de sobra, para o agronegócio, gastos militares e emendas parlamentares para o centrão. Além disso, mais da metade do orçamento vem sendo gasta para pagar jutos da dívida pública, que, mesmo assim, não para de crescer. Os trabalhadores não podem aceitar nada menos do que a reposição imediata dos 27% de perdas acumuladas nos últimos anos, e um plano para quitar todas as demais perdas em no máximo mais dois anos.

Infelizmente, a direção sindical destes servidores, ligadas ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) não enfrfentam o governo como deveriam, e se colocam ao lado do patrão, até porque elas são dirigidas por correntes governistas do PT e de seus partidos aliados. É fundamental que a base dos trabalhadores rejeite esta capitulação e rompa com a paralisia das entidades sindicais, construindo uma greve de todos os trabalhadores, para derrotar esta política de arrocho de Lula/Alckminn.