GREVE GERAL! Pela Revolução dos Trabalhadores!

Contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Terceirização! Fora Temer! Fora todos! Nem a antiga direita, nem o PT! Revolução, Trabalhadores no poder!

Nacional - 28 de abril de 2017

Somente 4% da população apoia o governo Temer. A recessão é a maior da História, somos quase 14 milhões de desempregados pelos índices oficiais e mais de 20 milhões na vida real. Ao mesmo tempo, a quadrilha que assalta o país há décadas, e que inclui os ex-presidentes Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e, agora, Temer, é exposta por aqueles que os compraram, sem deixar dúvidas de que eles são todos iguais. A Odebrecht mandava em todos eles, e PT, PSDB, PMDB e os demais partidos receberam dinheiro roubado da saúde, educação, moradia, etc., para ganhar eleições, e seguir ajudando a roubar.

São estes mesmos políticos que privatizaram nosso petróleo, nossas empresas e riquezas. E são eles que aumentam impostos, sucateiam os serviços públicos e votam as reformas que nos retiram direitos. Todos os governos, de todos os partidos, fizeram isso. E Temer quer deixar sua marca continuando ataques dos outros e retirando direitos que os outros não tiveram como retirar. Querem acabar com os direitos trabalhistas e com a possibilidade de se aposentar!

Só a luta muda a vida! As eleições não mudam nada! Greve Geral e ação direta são a saída!

As condições para a Greve Geral já existem há muito tempo. Seja pela miséria do povo, seja pelo desemprego, inflação alta, dívidas cada vez maiores e falta dos serviços públicos. Além de ser necessária, ela já era possível! Desde 2012, que teve ondas de greves de professores, de bancários, Correios, policiais, bombeiros, servidores públicos federais, etc., a cada anão, se batem recordes nos números de greves e da força delas. No ano seguinte, em junho e julho de 2013, houve um verdadeiro levante popular no país, com milhões nas ruas não só pelo aumento dos 20 centavos dos ônibus, que tiveram que ser desfeitos. Foi para mudar tudo que as pessoas saíram às ruas.

No ano seguinte, veio a eleição presidencial e, com ela, o maior recorde de greves e de “não-votos”! Foram dezenas de milhões de trabalhadores que se recusaram a voar em quem quer que fosse em 2014. 2015/2016 aprofundaram isso tudo: greves gigantescas; mais gente ainda se recusando a voar em 2016; derrubada de Dilma; mobilizações de massa contra Cunha e Temer, organização e lutas das mulheres, como nunca havia ocorrido; e ondas de ocupações de escolas e universidades pela juventude.

Foram 5 anos lutando como nunca! E rompendo cada vez mais com as ilusões nos governos e na falsa democracia que vivemos. Infelizmente, enquanto a massa de trabalhadores avançava e fazia tudo que podia, também foram 5 anos em que a maioria das direções sindicais e de entidades brasileiras impediu a deflagração de lutas gerais, seja contra Dilma ou mesmo contra Temer. Até que o agravamento da crise e o crescimento lutas empurrou a situação da luta de classes para outro patamar, em que não de pôde mais conter a unificação nacional.

Vieram os atos de setembro de 2016, que levaram aos atos de 11 e 25 de novembro; que se estenderam em 8, 15 e 31/03, e aí não se podia mais evitar a Greve Geral. Ela não surgiu do nada. Como tampouco 2013. É o ascenso da classe trabalhadora que explica a situação atual, e que a Greve Geral pode derrotar as reformas e derrubar Temer! Muitos não viram nada disso, ou não quiseram ver. Suas análises derrotistas estavam ligadas à incompreensão da força da classe trabalhadora, ou do seu afastamento dela e de seus interesses.

Mas a hora chegou! De forma unitária, o 28/4 entrará para a História, como a maio Greve Geral desde 1989, ou, quem sabe, até mesmo como a maior da História até agora. Mas toda esta energia de luta represada e que está explodindo agora precisa ser continuada por outras greves gerais e pela construção da ruptura total com o sistema capitalista. 33 anos depois do movimento das “Diretas Já”, os trabalhadores percebem que as eleições, dentro deste sistema, não mudam nada! A única saída para mudar nossas vidas é a luta, a organização dos explorados e a revolução, por um governo dos trabalhadores de verdade, por meio de comitês populares!

Agora, é hora de ações de massas nas ruas! Contra tudo que está aí, mas também por uma saída revolucionária! Pela construção de uma sociedade sem exploração nem opressão! Dia 28/4 é o começo de muito mais lutas que devem vir pela frente! É Greve Geral para parar o Brasil!

– Organizar comitês populares de luta em todo o país;

– Atos unitários e classistas no 1º de Maio e novas greves gerais no país;

– Prisão, cassação e expropriação dos bens de todos os políticos, partidos e empresas envolvidos em corrupção!

– Contra a exploração e a opressão! Pela vida das mulheres. Nenhuma a menos!

– Estatização das empresas privatizadas e de todo o sistema financeiro.

– Não pagamento da dívida pública!

– Pela revolução socialista!

Versão diagramada para panfleto: Greve Geral 28A