Governo Temer mantém Brasil afundado na recessão e dívidas dos trabalhadores crescem ainda mais!

Com a continuidade da recessão brasileira, o desemprego segue em patamares recordes, com cerca de 14 milhões de desempregados conforme o índice oficial do IBGE, e bem mais do que 20 milhões se levado em conta quem deixou de procurar emprego por falta de esperança (o chamado desalento), ou aqueles sem emprego e que apenas realizaram algum “bico” esporádico.

Nacional - 10 de agosto de 2017

Com a continuidade da recessão brasileira, o desemprego segue em patamares recordes, com cerca de 14 milhões de desempregados conforme o índice oficial do IBGE, e bem mais do que 20 milhões se levado em conta quem deixou de procurar emprego por falta de esperança (o chamado desalento), ou aqueles sem emprego e que apenas realizaram algum “bico” esporádico. Para os que ainda têm emprego, a renda segue em queda ao longo de todos os últimos meses. O resultado é a paralisia das famílias, que reduziram o consumo, a poupança, o investimento e, mesmo assim, viram as suas dívidas saírem do controle.

Uma pesquisa feita pelo Data Popular mostra que o brasileiro inadimplente deve, em média, três vezes o que ganha e, em alguns casos, acumula até 20 dívidas diferentes. A maior parte das dívidas foi feita nos últimos três anos – período que coincide com o agravamento da crise econômica no país, um contexto terrível que fez crescer a inadimplência até atingir um contingente de 61 milhões de brasileiros. Isso é metade da população economicamente ativa!

Do ponto de vista meramente econômico, a situação é ainda pior porque, diferentemente de outros períodos, como em 2012, a inadimplência elevada não é resultado de excesso de endividamento – até porque a oferta de crédito está em queda. Ou seja, o brasileiro sequer está fazendo novas dívidas, parcelando compras no cartão ou adquirindo bens no crediário. As pessoas já pararam de consumir e de comprar, mas, ainda assim, o que elas devem é aumentado pelos juros, e a falta de dinheiro empurra uma multidão para a inadimplência.

Na média, cada brasileiro inadimplente tem três dívidas acumuladas, que somam R$ 8.370. Embora 79% deva mais para os bancos, é no comércio que o número de dívidas per capita é maior. São 2,59 dívidas por inadimplente.

Esta situação é absolutamente insustentável, e não pode ser resolvida sem combater o lucro dos bancos e das grandes empresas. Enquanto Temer aprova um novo REFIS, programa que pode anistiar até 99% das dívidas de grandes burgueses, e ajuda a que os bancos roubem a maioria da população com juros abusivos, a cobrança sobre a dívida dos pobres é implacável.

O ano de 2017 já possui o recorde de retomada de imóveis por parte da Caixa, o que significa famílias despejadas da casa própria, para que o lucro dos bancos siga crescendo. Da mesma forma, quando se corta até a água e a luz dos mais pobres que não conseguem pagar a conta. Não é mais possível permanecer assim.

Nós defendemos medidas imediatas que retomem o emprego e garantam um salário digno aos trabalhadores. É preciso deixar de pagar a dívida pública, estatizar sem indenização os bancos e as maiores empresas do país; além de reduzir a jornada de trabalho para 36h semanais; implementar um plano de obras públicos nacional e abrangente, com emprego de mão de obra para investimentos em infraestrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, etc.) e ampliar o atendimento social em todas as áreas.

Estas medidas garantiram o pleno emprego, a condição de um salário muito maior e a consolidação de direitos trabalhistas. Mas ainda falta resolver o grande problema das dívidas que já e existem. Nossa proposta vai direto a este ponto: é preciso perdoar as dívidas dos trabalhadores, que hoje trabalham o mês inteiro para pagar contas e prestações.

Na maioria dos casos, as dívidas eram pequenas e se transformaram numa bola de neve graças aos juros exorbitantes do Brasil. Também na maioria dos casos, mesmo quem ainda deve bastante, já pagou sai dívida, por conta dos juros que existem em cada parcela, e que fazem com que a pessoa pague várias vezes mais pelo valor que teve emprestado. O calote que existe de verdade, mas ele é dado pelo governo, que aumenta impostos e corta verbas sociais, ambas medidas atingindo os mais pobres, enquanto. Por isso, é justo e correto isentar os trabalhadores de seus dívidas, que, somadas em milhões de famílias, não atinge nem perto do que Temer liberou de emendas parlamentares em troca de votos para e manter no poder.

– FORA TEMER! FORA TODOS!

– POR UM GOVERNO FORMADO POR CONSELHOS POPULARES E DE TRABALHADORES.

– AS ELEIÇÕES NÃO MUDAM NADA. ELES SÃO TODOS IGUAIS.

– ANISTIA DE DÍVIDAS AOS POBRES. PRISÃO, CONFISCO DE BENS E AUMENTO DE ALÍQUOTAS PARA OS GRANDES BURGUESES.