Fome, dívidas, inflação… ganhem quem ganhar, a vida não vai mudar. VOTA NULO!

O Brasil já foi governado por Lula e por Bolsonaro. Ciro Gomes já foi ministro e governador. E todos eles, mesmo com o poder nas mãos, foram incapazes de dar uma vida melhor ao povo. Ao contrário: a cada ano que passa, os trabalhadores perdem mais direitos, têm salários mais baixos e piores serviços sociais, com a educação, saúde, segurança pública, transportes e infraestrutura do país cada vez piores. Todos os principais partidos já governaram e nenhum resolveu coisa alguma. Eles não são parte da solução; são parte do problema.

Em 2023, ganhem quem ganhar, os trabalhadores terão que pagar a conta da crise do capitalismo. Os preços da comida, dos aluguéis e dos medicamentos aumentam sem parar. E os combustíveis voltarão a aumentar depois das eleições. Lula e Bolsonaro fizeram reformas da Previdência quando foram presidentes, muito parecidas, inclusive, retirando direitos, aumentando o tempo para se aposentar e enriquecendo os banqueiros que ganham com previdência privada. Nos governos de ambos, os ricos focaram mais ricos e a exploração não parou de crescer.

Nas últimas eleições, cada vez mais trabalhadores percebem que as eleições são uma farsa e um jogo de cartas marcadas, onde mudam os nomes e os partidos, mas a vida da classe trabalhadora só piora. Foram 40 milhões de brasileiros que votaram nulo, branco ou se recusaram a ir votar. Esta multidão é ainda maior, pois muitos dos que ainda votam sabem que nada ou muito pouco vai mudar. Ou seja, é preciso outra saídas! Pelas eleições, será mais do mesmo: crises, fome, desemprego, dívidas e retirada de direitos. O que o Brasil precisa é de uma revolução!

Vota nulo nas urnas e revolução nas ruas!

A História mostra que só houve mudança quando os de baixo derrubaram os exploradores de cima. Nós somos os 99% que trabalha e gera toda a riqueza. O 1% de bilionários, grandes empresários, latifundiários, políticos corruptos e das cúpulas militares e do Judiciário usam das leis, da repressão e do engano da eleição para manterem suas vidas de luxo às custas do povo, que vive em condições cada vez piores!

No Chile, na Colômbia, na Argentina, no México, na Bolívia, no Peru, etc., ganharam as eleições candidatos de “esquerda”. E nada mudou! O povo sai às ruas em todos estes locais para denunciar as traições de seus presidentes e exigir emprego, salário e direitos prometidos e não cumpridos. Assim é no mundo inteiro. E assim tem sido há décadas. As esperanças depositadas nas urnas viram decepção e raiva pouco tempo depois. E não há saída dentro deste sistema. Apenas o direito de trocar 6 por meia dúzia, ou de escolher o que parece ser o “menos pior”.

Mas as eleições burguesas não são a única maneira de agir para mudar a realidade. Ao contrário. É a luta direta quem pode trazer mudanças. Os protestos, as marchas, as greves, as ocupações, a organização dos explorados em comitês populares e de luta, nos bairros, nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas escolas, nas universidades… É preciso construir um poder popular, com nossa autodefesa e um programa revolucionário e socialista para combater o capitalismo, todas as instituições burguesas que nos massacram e cada um dos partidos e políticos que representam isso tudo.

O voto nulo não vai resolver nada se for apenas um voto. Mas é um protesto importante para dizer que nenhum burguês ou reformista que engana o povo com falsas promessas de mudança por dentro do capitalismo nos representa. E é uma ferramenta para avançar a conscientização popular e organizar a luta nas ruas!

Vota nulo! E vem fazer parte da construção de um movimento contra tudo e todos que nos exploram e nos oprimem!