ELES SÃO TODOS LADRÕES! ELES SÃO TODOS IGUAIS! FORA TODOS!

A delação de executivos e ex-dirigentes da Odebrecht, a maior empresa de construção do Brasil, revelou a compra de ao menos 8 dos atuais ministros de Temer (1/3 do total), de 12 governadores, 24 senadores, dezenas de deputados, ex-presidentes que incluem Sarney, FHC, Lula e Dilma, e também, é claro, do atual presidente, Michel Temer.

Nacional - 13 de abril de 2017

O que viemos denunciando há muitos anos, agora está confirmado. Todos os partidos com representação no Congresso receberam dinheiro da corrupção e se venderam para conseguir votos. Do DEM ao PSOL, passando por PT, PCdoB, PMDB, PSDB, PSB, etc., todos eles estavam na lista de propinas do grupo Odebrecht. São bilhões de reais roubados na forma de contratos criminosos e superfaturados, ganhos por empresas como a Odebrecht, OAS, Delta, UTC, Andrade Gutierrez, Mendes Junior, etc; sempre às custas da maioria da população (cujo orçamento público era roubado). O dinheiro superfaturado ia parar nas mãos das grandes empresas e, depois, voltavam aos presidentes, ministros, governadores, secretários, prefeitos, juízes, deputados e senadores. Todo o sistema é corrupto e não há como reformá-lo. É preciso destruir todo o sistema capitalista e colocar abaixo todas as instituições burguesas.
A lista abaixo menciona apenas os políticos que serão investigados pelo STF, por terem foro privilegiado, ou terem sido citados juntos de alguém com foro privilegiado. No total, no entanto, são muito mais os políticos ladrões citados pelos próprios envolvidos na corrupção.

 

 

Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!

Depois de dezenas de outras confissões e delações de envolvidos em corrupção, além toneladas de provas, não há mais nenhuma dúvida ou desculpa possível. Está provado e comprovado: o PT é uma quadrilha, assim como são quadrilhas o PSDB, o PCdoB, o PMDB e todos os grandes partidos burgueses. Pode haver militantes honestos – e muito, mas muito iludidos e alienados da realidade – no PT, PCdoB e outros partidos que já foram de esquerda, décadas atrás, antes de se converterem em partidos de direita e burgueses, como são hoje. Mas as organizações aos quais são filiados são quadrilhas! Grupos criminosos e mafiosos, empresariais e profundamente capitalistas e corruptos!

A delação de executivos e ex-dirigentes da Odebrecht, a maior empresa de construção do Brasil, revelou a compra de ao menos 8 dos atuais ministros de Temer (1/3 do total), de 12 governadores, 24 senadores, dezenas de deputados, ex-presidentes que incluem Sarney, FHC, Lula e Dilma, e também, é claro, do atual presidente, Michel Temer.

Entre os governadores, são 3 os que serão alvo de inquérito no STF (Tião Viana, do PT-AC;  Robinson Faria, do PSD-RN; e Renan Filho, do PMDB-AL), mas outros 9 governadores também foram denunciados e serão processados no STJ: Beto Richa (PSDB-PR), Fernando Pimentel (PT-MG), Flávio Dino (PCdoB-MA), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Marconi Perillo (PSDB-GO), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Paulo Hartung (PMDB-ES) e Raimundo Colombo (PSD-SC).

Todos ganharam milhões para fraudar licitações e contratos, desviando dinheiro de obras e abastecendo as campanhas eleitorais (vencidas ilegalmente, portanto), além de servir para enriquecer os políticos corruptos e as suas famílias. Em todos os governos, fica claro que a corrupção acontecia em todos os níveis e o tempo todo. Não eram episódios isolados ou de algum indivíduo ou grupo minoritário; e sim ações de todo o governo, incluindo as medidas tomadas (como privatizações, reformas e retirada de direitos). Todos eram e são corruptos. O sistema todo é podre e não tem como ser mudado. Nunca ficou tão nítido que eles são todos iguais!

Lula foi o chefe da quadrilha nos últimos 13 anos! Prisão para Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma!

O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, confirmou que políticos ligados ao PT tinham à disposição da empresa uma espécie de conta de crédito na qual solicitavam recursos para bancar campanhas eleitorais. Ele cita o repasse de R$ 35 milhões e, depois, de R$ 40 milhões – acrescentando que era comum o pagamento a políticos em caixa dois na empreiteira. Marcelo relatou que o ex-ministro de Lula e Dilma, Antonio Palocci, o “italiano”, era responsável pelas indicações de pagamentos que deveriam ser feitos a campanhas políticas. “Botamos R$ 35 milhões no saldo ‘amigo’, que é Lula. Então […]  para o uso que fosse orientação de Lula”, diz o depoimento.

Ao todo, há 6 casos diferentes em que Lula é denunciado por crimes. Em um dos mais vergonhosos, a Odebrecht provou que pagava mesada (!) a José da Silva, mais conhecido como Frei Chico, o irmão de Lula. Mas se Frei Chico é o nome mais conhecido do público (inclusive presente no filme sobre Lula – pago por dinheiro público), descobrimos que, para a Odebrecht, que pagava suas contas, Frei Chico era o “metralha”. O metralha recebeu, nos 13 últimos anos, uma “mesada”, paga trimestralmente. No início, eram R$ 9 mil por trimestre (R$ 3 mil/mês) e, depois, subiu para R$ 15 mil por trimestre (R$ 5 mil/mês).

A família Lula não ficou só nisso. O filho de Lula (Luís Cláudio Lula da Silva) conseguiu grandes somas de recursos da Odebrecht e outras empresas beneficiadas pelo seu pai ladrão, para organizar o chamado projeto “Touchdown”, de promoção de uma liga de futebol americano no Brasil. Lula, pessoalmente, além de receber dinheiro vivo (nunca menos de R$ 1milhão em cada retirada de Palocci em seu nome), teve custeada a aquisição de imóveis (o famoso duplex no Guarujá e um terreno para o Instituto Lula), além de reformas no sítio em Atibaia e milhões sob a forma de “palestras” falsas, que serviam de fachada para obter o repasse do dinheiro roubado. Além de roubar para si e para a família inteira, Lula ainda pediu dinheiro à revista Carta Capital (3 milhões), uma espécie de Veja da “esquerda”, pela falta de credibilidade; e mais de R$ 1 bilhão, entre diferentes fontes financiadoras, para o Itaquerão, estádio construído pela Odebrechet para o Corinthians, time de Lula, o chamado “Brahma” ou “amigo”, que era o chefe de todo o crime organizado desde antes do petrolão.

Dilma Roussef, sucessora de Lula, manteve todo o esquema de corrupção e, ela mesma, foi eleita com o dinheiro da corrupção, tanto em 2010 como – mais ainda – em 2014. Marcelo Odebrecht deixou claro que não perdia a oportunidade mostrar a planilha de propina a Dilma, com quem discutia detalhes, em todas as obras e inaugurações em que se encontravam. Afora, as reuniões por muitas horas realizadas no Palácio da Alvorada, desfrutando da intimidade da presidência. Em 2015, revelou textualmente, que Dilma foi avisada detalhadamente sobre a quantidade de dinheiro que tinha sido repassada para campanha de 2014. Dilma, como Lula, sabia de tudo. E comandava a corrupção.

Mas, mesmo que o roubo do PT tenha adquirido proporções inimagináveis, ele não iniciou com Lula. Nas mesmas delações, o pai de Marcelo, Emilio Odebrecht, confessou que sustentava a campanha e determinava ações dos governos desde a época de José Sarney. Depois de Sarney, um corrupto antigo e oligarca, foi a vez de Fernando Collor, que roubou como presidente e agora, novamente, como senador, sendo chamado de “roxinho”. Na sequência, veio Fernando Henrique Cardoso. FHC teve, também, as campanhas a presidente em 1994 e 1998 pagas pela Odebrecht, em troca de benefícios concedidos a ela. FHC chefiou os esquemas de corrupção que envolveram grandes privatizações, compra de votos e fraudes em licitações por 8 anos. Foi um grande professor para Lula…

O PSOL também esteve no mar de lama!

E não escapou ninguém! O PSOL também ganhou fortunas dos chefes dos esquemas de corrupção. Num primeiro momento, as planilhas da Odebrecht, que estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”, apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada em fevereiro de 2016, já mostrava que o senador Randolfe Rodrigues, cuja identificação na lista de ladrões era “Randolfo/Psol”, e o codinome (apelido) era “Mumia”, recebeu R$ 450 mil. O múmia, na época maior líder nacional do PSOL e escolhido por votação interna como quem deveria ter sido o candidato a presidente da república pelo partido em 2014, recebeu, na tabela “Volume ocasional Inverno/Primavera”, três valores de 150 mil, totalizando 450 mil.

Agora, aparece o nome de outro grande líder do PSOL, à época da farra da corrupção: o prefeito de Macapá, Clécio Luís. Hoje na Rede, Clécio está entre os seis prefeitos de capitais que foram denunciados como beneficiados pelos esquemas de corrupção. O único prefeito de capital eleito pelo PSOL era mais um corrupto comprado pela Odebrecht. O ex-diretor da construtora, Alexandre José Lopes Barradas, disse que a campanha do político amapaense recebeu R$ 450 mil de forma ilícita em 2012, quando concorreu pelo PSOL.

Somados, Randolfe e Clécio rebeceram quase 1 milhão de reais pelo PSOL, apenas da Odebrecht. Um fato lamentável em relação a um partido que tem uma base social diferente dos demais partidos no congresso, todos burgueses. Infelizmente, o PSOL fez parte do lamaçal da corrupção, tendo suas campanhas pagas pela burguesia e com recursos roubados dos trabalhadores.

 – FORA TODOS! FORA TEMER, TODO O CONGRESSO E AS CÚPULAS DO JUDICIÁRIO!

– PRISÃO DE TODOS OS CORRUPTOS, COM EXPROPRIAÇÃO DOS BENS E CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS!

– AS ELEIÇÕES NÃO MUDAM NADA. ELES SÃO TODOS IGUAIS.

– GREVE GERAL CONTRA OS GOVERNOS, A CORRUPÇÃO E O CAPITALISMO!

– POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES, A PARTIR DE COMITÊS POPULARES!