É NECESSÁRIO CONSTRUIR UM NOVO MOVIMENTO COMBATIVO DOS TRABALHADORES EM MEIO A GRAVE CRISE HUMANITÁRIA CAUSADA PELO GANÂNCIA DO CAPITAL

Os velhos partidos da dita "esquerda", construídos há décadas atrás e, em outra conjuntura, caíram em desgraça e abraçaram de vez o capital ao chegar aos governos pela via eleitoral. junto com eles, a maioria das grandes entidades de representação da classe trabalhadora(CUT,CNTE, CGT, FS, CGTB, NCS federações, confederações e grandes sindicatos) - dirigidas por eles - também sucumbiram. Vivemos um novo momento da luta de classes no mundo e no Brasil.

Nacional | Sindical - 28 de maio de 2020

Os velhos partidos da dita “esquerda”, construídos há décadas atrás e, em outra conjuntura, caíram em desgraça e abraçaram de vez o capital ao chegar aos governos pela via eleitoral. junto com eles, a maioria das grandes entidades de representação da classe trabalhadora(CUT,CNTE, CGT, FS, CGTB, NCS federações, confederações e grandes sindicatos) – dirigidas por eles – também sucumbiram. Vivemos um novo momento da luta de classes no mundo e no Brasil.

Depois, desta profunda crise, causada pelo capital e agravada pela pandemia do coronavírus – que ceifa a vida de milhares de pessoas no mundo -, as coisas não voltarão a ser as mesmas. Uma nova conjuntura de lutas se vislumbra no horizonte a curto e médio prazo e, por meio dela, abre-se a possibilidade de construção – pelos lutadores sociais – de um novo movimento de luta contra o capitalismo, livre das amarras burocráticas das velhas direções viciadas no parasitismo sindical. Essas lutas se desenvolvem dialeticamente, com altos e baixos, apresentando contrações, debates, reflexões, mas, fundamentalmente, com ações diretas das massas na luta de resistência pela manutenção de seus direitos. Por isso, temos que agir! Não podemos ficar parados neste ponto da história, pois ela não caminha por evolução, mas com contradições e revoluções.

Este “novo” cenário que se avizinha pode significar, dependendo do grau de intensidade da luta de nossa classe contra o capital e sua ganância em SOCIALISMO OU BARBÁRIE. Por isso, o signo do momento é a AÇÃO DIRETA! As ilusões nas “táticas eleitorais”, por dentro deste podre regime democrático-burguês, já mostraram o que são de verdade: APENAS ILUSÕES. É só observar o que agora acontece. A crise em que estão imersas as instituições do regime, chamado de “democrático” em nosso país, a famosa “democracia” na qual aos ricos tudo podem; já, aos trabalhadores, é dado somente o direito de escolher quem será seu mais novo algoz nas próximas eleições. Esse estado de coisas – opressivo e repressivo, desigual e desumano – passa por um imenso descrédito entre as pessoas, com uma contestação que se generaliza de ano a ano.

No Brasil, não é preciso ser um grande sociólogo para observar o descrédito no Congresso Nacional(legislativo), no STF(justiça), no Governo(executivo), nas Forças Armadas(braço armado do estado), nas próprias eleições(reação democrática). O descrédito é tão grande que também atinge as próprias instituições representativas da nossa classe(centrais sindicais e sindicatos). É fácil perceber isso quando – em nossos locais de trabalho – ouvimos muitos comentários proferidos por colegas de batente ao dizerem que “não acreditam mais no sindicato’.

No entanto, enquanto lemos este texto, a classe trabalhadora, nos mais diferentes países, desenvolve a luta em defesa de seus direitos, mesmo com todos os limites e dificuldades impostos por governos e direções burocráticas em seus sindicatos. É NESSAS LUTAS QUE O NOVO MOVIMENTO VAI SE CONSTRUINDO, mundo e no Brasil. O velho, o carcomido, o conciliador precisa ser superado! É difícil, mas é assim que se constrói a história. Mas, antes de de qualquer coisa: “É PRECISO ACREDITAR NA FORÇA DA CLASSE TRABALHADORA”, apoiá-la em suas pequenas e grandes reivindicações; apoiar, neste momento, toda e qualquer demanda do povo pobre, nas periferias dos grandes centros urbanos, nas pequenas cidades, nas ilhas, nos quilombos, nas aldeias, etc.

É preciso lutar sem trégua contra o racismo, machismo e a homofobia. Acima de tudo, lutar contra a perniciosa política de “CONCILIAÇÃO DE CLASSES” com a burguesia que, como vimos acima, tanto mal causou a nossa classe. E é dessas lutas que surgirá o “novo” movimento que, na verdade, será apenas o tão digno e conhecido movimento de luta de base principista, socialista e classistas.