CORREIOS: Dia 10 é GREVE!
Há muitos anos, a base vinha reivindicando que as direções do movimento (Fentect e Findect) unificassem os calendários e que saíssem todos juntos em greve em um mesmo dia. Parece que depois de diversas traições por parte destas duas federações, além do divisionismo oportunista que causam na categoria, foram obrigados a unificar o calendário e marcar todos a greve para o dia 10 de setembro.
Sindical - 9 de setembro de 2019
Contra a vontade das direções traidoras (CUT e CTB), a base da categoria exigiu uma data unificada para a greve dos trabalhadores ecetistas.
Há muitos anos, a base vinha reivindicando que as direções do movimento (Fentect e Findect) unificassem os calendários e que saíssem todos juntos em greve em um mesmo dia. Parece que depois de diversas traições por parte destas duas federações, além do divisionismo oportunista que causam na categoria, foram obrigados a unificar o calendário e marcar todos a greve para o dia 10 de setembro.
Pensamos ser fundamental a unificação da categoria e entendemos que é o momento de construir uma das maiores greves da História, ainda que saibamos que deveríamos estar em greve a medida que se encerrou o nosso cordo coletivo de trabalho, o que não ocorreu por puro vacilo destas direções, que aceitaram as manobras da direção dos Correios em conjunto com o TST, contra nós, trabalhadores.
Chegamos no cenário atual, após a Fentect desmontar o seu próprio calendário votado no CONREP e no CONSIN, e aderir ao calendário da FINDECT, a qual não se preparou estrategicamente para reagir de imediato diante de uma recusa da empresa. Não temos nenhuma confiança nestas direções e sabemos que para que saia greve de verdade é necessário lotar as assembléias do dia 10. A unificação é uma vitória das bases contra essas direções que, na verdade, têm muito mais confundido a categoria do que defendido nossos direitos e conquistas.
Nos perguntamos o por quê disso não ter sido feito na luta em defesa do plano de saúde, onde nenhum sindicato da Findect fez greve, bem como metade dos filiados à Fentect sabotaram a greve de 43 dias. Hoje, chegamos a um ponto deplorável em relação as condições de trabalho, demissões e direitos suprimidos que são fruto das traições destas duas federações. Se tivessem lutado com afinco e unidade classista, hoje poderíamos estar brigando por mais avanços sociais, ao invés de lutar apenas para não perder.
Só há uma forma de derrotar o Bolsonaro: com uma forte Greve Nacional que dê o recado bem firme de que não aceitaremos a privatização. Manter direitos somente não basta! É necessário que Bolsonaro e Paulo Guedes tirem os Correios da mesa de privatizações. Teremos uma dura batalha pela frente, onde ainda poderá haver vacilos das direções traidoras, por isso essa greve deve vir das bases da categoria, onde o protagonismo deve ser exercido por cada trabalhador. Não podemos aceitar manobras em assembléias como repetidamente acontece no RJ e SP. Tampouco, aceitar a primeira migalha que possa vir a ser oferecida. É possível vencer. A categoria de Norte a Sul deve entrar em peso na greve e vamos mostrar à esse governo o valor que temos.