Bolsonaro é bandido e mafioso. Fora Bolsonaro e cadeia já!

Já havia inúmeras razões para derrubar o presidente Jair Bolsonaro, seja por motivos políticos graves como atacar direitos dos trabalhadores, governar para banqueiros, destruir a Amazônia, etc.; como por crimes cometidos pelo presidente. Mas a prisão de seu amigo e assessor Queiroz, escondido na casa do seu advogado, exige a prisão do presidente imediatamente.

Nacional - 30 de junho de 2020

Já havia inúmeras razões para derrubar o presidente Jair Bolsonaro, seja por motivos políticos graves como atacar direitos dos trabalhadores, governar para banqueiros, destruir a Amazônia, etc.; como por crimes cometidos pelo presidente. Mas a prisão de seu amigo e assessor Queiroz, escondido na casa do seu advogado, exige a prisão do presidente imediatamente.

No dia 18 de março, quando o Brasil ainda nem conhecia mortes pela Covid-19, jornais e revistas brasileiros já contabilizavam em manchetes “10 crimes de Bolsonaro e 15 agressões à lei”. De lá para cá, Sérgio Moro se demitiu do cargo de ministro da Justiça e entregou outros crimes de Bolsonaro, como obstrução de Justiça, prevaricação, corrupção e falsidade ideológica. A mesma coisa fez Paulo Marinho, um ex-coordenador da campanha de Bolsonaro, que revelou que a família Bolsonaro foi avisada ilegalmente de operações policiais antes mesmo da eleição, para que pudessem demitir e esconder Fabrício Queiroz.

Pois agora, Queiroz foi preso, após mais de um ano e meio se escondendo. Queiroz é o bandido chefe dos esquemas de lavagem de dinheiro, desvio de verbas, associação com o tráfico e a milícia, e assassinatos articulados pela família Bolsonaro. É amigo pessoal do presidente e de seus filhos, e assessora a famílias há décadas.

No passado, foi policial militar no Rio de Janeiro, onde é acusado de assassinar um técnico em refrigeração, junto do também policial Adriano da Nóbrega. Outros assassinatos estão na conta de Queiroz bem como na de Adriano. Pois Queiroz saiu da PM para ser assessor de Bolsonaro, da mesma forma que a irmã e a mãe do bandido Adriano, quando este já era conhecido por ser um dos maiores milicianos (bandidos paralimitares) do RJ. O detalhe: Adriano foi homenageado como heroi pelo presidente Bolsonaro e recebeu uma medalha da Assembleia Legislativa do RJ proposta por Flavio Bolsonaro.

Adriano da Nóbrega teve a prisão decretada e fugiu, sendo encontrado escondido em um sítio de um deputado do PSL, partido de Bolsonaro. Numa ação totalmente suspeita, a polícia militar da Bahia, comandada pelo PT, executou Adriano, que estava sozinho e cercado. Mataram sem nenhuma necessidade uma fonte que poderia revelar os crimes de Bolsonaro. Aliás, poucos dias antes de ser um “arquivo morto”, a mãe de Adriano se encontrou com a mulher de Queiroz! E junto delas estava o advogado de Adriano e de Queiroz, que é o mesmo.        

Algumas semanas depois, foi Gustavo Bebbiano, articulador da campanha de Bolsonaro e depois ministro de seu governo, que apareceu morto, após fazer críticas a Bolsonaro e deixar claro que tinha muito a revelar. O telefone de Bebbiano foi recuperado pela polícia há poucos dias e pode conter informações que comprometam ainda mais Bolsonaro. Mas o que Adriano e Bebbiano não puderam falar, Queiroz agora pode contar.

Queiroz foi flagrado movimentando pelo menos R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo para as contas dos Bolsonaro. Ele recebeu pelo menos R$ 2 milhões de salários de funcionários-fantasma, de quem os Bolsonaro roubavam parte do salário, em troca do funcionário não precisar trabalhar, a chamada “rachadinha”. Flávio Bolsonaro, o filho senador, também estava envolvido em construção de imóveis irregulares no Rio, junto das milícias e de Queiroz. O mesmo Queiroz depositou pelo menos R$ 60 mil na conta da esposa de Bolsonaro, Michelle, e pagou o plano de saúde e as mensalidades da escola das duas filhas de Flávio Bolsonaro, somando cerca de R$ 300 mil nestes gastos.  

Agora, enquanto esteve escondido, Queiroz e sua esposa (que está foragida) receberam mais de R$ 300 mil em dinheiro vivo para suas despesas, e está evidente que foi o presidente Bolsonaro quem pagou este valor para Queiroz ficar calado. Da mesma forma como Bolsonaro mandou seu advogado, Frederick Wassef, ceder suas casas para Queiroz. Além da casa em que foi preso, Queiroz viveu por algum tempo em outra propriedade do advogado Wassef, assim como se hospedou em hoteis pagos pelo mesmo advogado. A questão a saber é se Queiroz vai entregar Bolsonaro, ou o dinheiro que vem recebendo e o medo de ser morto ou de sua esposa e outras familiares terem o mesmo destino de Adriano e Bebbiano o fará assumir a culpa sozinho.

Outro que pode ser preso a qualquer momento e se transformar de ajudante de crimes a delator é o advogado Frederick Wassef. Envolvido nos anos 90 num caso de assassinato de crianças promovido por uma seita religiosa, Wassef se tornou advogado do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho mais corrupto e envolvido em escândalos, Flávio. Wassef vinha sendo o porta-voz do governo e do presidente em vários casos, e negou até mesmo conhecer Queiroz, que foi encontrado em suas casa. Como numa péssima comédia, suas explicações ridículas mudavam todos os dias, até que confessou que conhecia e escondeu Queiroz todo este tempo. Se não bastasse isso, foi revelado que o governo Bolsonaro entregou mais de R$ 41 milhões à empresa da ex-mulher de Wassef, com quem ele segue se encontrando e atuando. Ou seja, não há explicação para o advogado de Bolsonaro ainda não ter sido preso.

Por sua vez, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, conseguiu um habeas corpus preventivo para não poder ser preso; mas este recurso pode ser anulado a qualquer momento e sua prisão também está no horizonte. Outro filho, por outro esquema, também pode ser preso. Carlos Bolsonaro é apontado como o chefe da quadrilha que fraudou eletronicamente as eleições de 2018, com uma indústria de “fake news”, que se mantém até hoje e já teve inúmeros membros presos. O terceiro filho política de Bolsonaro, o deputado Eduardo, também responde por diversos crimes e completa a bandidagem da família.

Derrubar, prender e expropriar os bens do presidente Bolsonaro

Já está claro que Bolsonaro é o chefe da quadrilha. Inúmeros ministros de seu governo já foram descobertos em esquemas de corrupção e fraude. Sua esposa, sua ex-esposa e seus filhos estão envolvidos em escândalos de corrupção, com provas fartas. Seus assessores de quando ainda não era presidente são responsáveis por assassinatos, corrupção e bandidagem de todo tipo.

Como deputado, Bolsonaro roubava parte dos salários de seus assessores, assim como roubava verbas de gasolina. Como presidente, já assaltou os cofres públicos em mais de R$ 4 milhões do cartão corporativo e está à frente de todos os crimes que seguem acontecendo, além de intervir na Polícia Federal para acabar com investigações.

Até mesmo um dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes era amigo e vizinho de condomínio de Bolsonaro, cujo filho namorava a filha do assassino; sendo que o outro assassino entrou neste mesmo condomínio, dias antes do crime, pedindo ao porteiro para entrar na casa do próprio Bolsonaro, onde o plano dos 3 pode ter sido elaborado.

Não há mais o que esperar: Bolsonaro precisa ser destituído da presidência e preso! Seus bens e os de sua família precisam ser expropriados e devolvidos aos cofres públicos. O STF e a Justiça em geral andam devagar nas investigações e levaram quase 2 anos para prender Queiroz. A família Bolsonaro já deu todos os motivos possíveis para serem presos, mas além da Justiça, os partidos de esquerda e de direita o protegem. Para a “oposição”, o objetivo é apenas desgastar Bolsonaro para vencer as eleições de 2022.

Não podemos permitir isso! É urgente colocar Bolsonaro na cadeia! Junto com toda sua família-quadrilha, seus ministros e demais membros da organização criminosa que ele comanda. Todo este governo não tem mais condições de continuar e precisa ser derrubado. Fora Bolsonaro/Mourão, Fora o Congresso corrupto, Fora Todos!