Abaixo à Reunião da Cúpula do G20! Por um repúdio Continental AntiCapitalista e Socialista!

Desde que foi fundado em 1999, o G20 ( ou grupo dos 20) foi o organismo de organização internacional entre as vinte maiores potências econômicas mundiais no sentido de garantir a estabilidade financeira em todos os continentes.

Mundo - 26 de novembro de 2018

Desde que foi fundado em 1999, o G20 ( ou grupo dos 20) foi o organismo de organização internacional entre as vinte maiores potências econômicas mundiais no sentido de garantir a estabilidade financeira em todos os continentes. A busca por garantir o domínio e controle da economia mundial é a preocupação primordial do imperialismo em sua fase terminal já que, como nunca, explodem a cada período novas crises, guerras e revoluções.

A reunião da cúpula nada mais reflete a longa agenda de reuniões prévias entre ministros das finanças e das relações exteriores destes países numa busca de sintonia mundial para aplicar em todo o planeta os planos de ajuste, exploração e opressão que o imperialismo necessita para garantir suas taxas de lucro. Deste vez, os chefes das 20 maiores nações estarão reunidos em Buenos Aires  – Argentina – de 30 de novembro a 01 de Dezembro para tratar das linhas gerais a serem aplicadas não só na América Latina, mas no mundo inteiro, de como avançar sobre temas essenciais pro futuro da economia capitalista: as reformas trabalhistas e previdenciárias em escala mundial.

Os maiores representantes dos donos do mundo pensam que podem pisotear sobre as conquistas que os trabalhadores demoraram séculos para conquistas, mas eles estão muito enganados. A verdade é que a resistência dos trabalhadores toma amplitudes gigantescas em cada região, como foi o caso da primavera árabe, passando pela revolução curda, nas massivas manifestações na França e na efervescência que a América Latina vem desenvolvendo nos últimos anos em especial na Argentina, Venezuela e Brasil.

O fato é que o mundo burguês treme diante da resistência que os trabalhadores vêm tomando com as mais diversas formas em nível internacional. Nesse momento não podemos deixar dúvidas sobre o que fazer com o capitalismo e seus chefes: já que o capitalismo mata, morte ao capital! “Bem-Vindos ao Inferno”, essa foi a recepção que essas figuras receberam ano passado em Hamburgo na Alemanha. Mesmo com um operativo repressivo gigantesco os lutadores alemães fizeram aquilo que se deve nesses momentos: organizar a autodefesa para incendiar a luta anticapitalista na ação direta.

Os trabalhadores do planeta inteiro estarão observando os acontecimentos desta reunião. Que façamos desta marcha um verdadeiro inferno proletário para manifestar o nosso repúdio às políticas de austeridade, o sistema capitalista e apontando a única saída que atende aos interesses dos explorados de todas as nações: a sociedade socialista.