A LGBTFOBIA MATA

17 de maio – Dia internacional contra a LGBTfobia – uma luta de todos e todas!!! Nesta data (17 de maio), em 1990, finalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID). Ressalte-se que o termo foi retirado do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) em 1973. Contudo, apenas em 2019 a transexualidade é retirada da categoria de transtornos mentais. Portanto, o dia 17 de maio demarca mais uma vitória na luta diária contra o preconceito e a discriminação da população LGBTQIA+.

Opressões - 17 de maio de 2022

17 de maio – Dia internacional contra a LGBTfobia – uma luta de todos e todas!!!

Nesta data (17 de maio), em 1990, finalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID). Ressalte-se que o termo foi retirado do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) em 1973. Contudo, apenas em 2019 a transexualidade é retirada da categoria de transtornos mentais. Portanto, o dia 17 de maio demarca mais uma vitória na luta diária contra o preconceito e a discriminação da população LGBTQIA+.

De acordo com a OMS, após a retirada da homossexualidade do CID, houve uma rejeição das “terapias de conversão” e de conceitos como o de cura gay”, procedimentos sem embasamento científico. Além disso, atualmente, há uma conscientização maior de que a identidade de gênero não se qualifica como um distúrbio. A luta contra a violência da população LGBTQIA+ é internacional. No mundo, 69 países criminalizam os LGBTQI+, com pena de morte em pelo menos seis (Arábia Saudita, Brunei, Iêmen, Irã, Mauritânia e Nigéria, segundo dados da ONU de 2019)

Através das mobilizações dos movimentos sociais, somente, em 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a LGBTfobia como tipo penal definido na Lei do Racismo/Lei 7.716/1989. Porém, a violência contra a população LGBTQIA+, ainda, é um grave problema no Brasil.
Não existe um banco de dados oficial de estatísticas nacionais sobre esse tipo de violência nos Estados da federação, dificultando a concretização da criminalização da LGBTfobia que vão da ausência de protocolos para registro da violência até a falta de compreensão do que seriam essas violências por parte da sociedade civil e também do sistema judiciário.

Segundo o relatório do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, publicado no dia 11/05/2022, pelo menos cinco pessoas LGBTI+ foram vítimas de homicídios no país a cada semana em 2021. Foram 262 assassinatos, um aumento de 21,9% em relação ao ano de 2020, quando as ocorrências totalizaram 215. As vítimas, segundo o levantamento, foram gays (48,9%) e mulheres transexuais e travestis (43,9%), tudo baseado em notícias e portais eletrônicos por causa das lacunas de estatísticas oficiais sobre esses crimes. Constata-se, assim, que existe uma significativa subnotificação do verdadeiro número de mortes violentas da população LGBTI+ no Brasil.

A opressão da população LGBTQUIA+ é parte da exploração do capitalismo, que precisa dividir a sociedade sob critérios de orientação sexual, cor, sexo e nacionalidade, para ocultar a verdadeira divisão social, entre classes, que existe no mundo, e melhor explorar os trabalhadores.
Somente o socialismo pode libertar a humanidade da exploração e os oprimidos do preconceito e da superexploração. Somente a classe trabalhadora e seus organismos que poderão destruir os dogmas religiosos, os preconceitos e a superexploração capitalista nas manifestações, nas ruas, na ação direta.
PRISÃO PARA OS LGBTFÓIBICOS
EXPROPRIOAÇÃO DAS EMPRESAS QUE DEMITEM POR LGBTFOBIA
FECHAMENTO DE ESTABELECIMENTOS POR CONSTRANGIEMENTOS À POPULAÇÃO LGBTQUI+