A base da categoria atropela a direção ligada a CUT no CPERS e mantém a greve!

No 66º dia de greve das trabalhadoras e trabalhadores em educação, numa tentativa frustrada de acabar com a greve o governo Sartori (PMDB) mandou uma “carta de boas intenções” que tentou chamar de proposta.

A proposta consistia em NÃO garantir os salários em dia, NÃO garantir o direito a férias. A única coisa que o governo fez foi prometer que retiraria a PEC 257, onde pretendia legalizar o que já vem fazendo a mais de 20 meses, que é atrasar os pagamentos. Retirou a proposta porém não se compromete a pagar os salários em dia.

Assim sendo a maioria dos prosentes na assembléia aprovou, contra a direção do CPERS (CUT) que orientou pelo encerramento da greve. Foram 578 votos na proposta de encerramento da greve e 1160 pela continuidade, pelo dobro de votos a base dos educadores passou por cima da direção pelega.

A realidade das trabalhadoras e trabalhadores em educação é dura, porém a dos sindicalistas ligados ao PT é outra. Fazem a greve como forma de desgastar o atual governo para plantar a semente da volta do PT ao palácio Piratini. Por isso tentaram acabar com a greve, por isso não fazem um verdadeiro trabalho de base e é por isso que a categoria corretamente tomou os rumos da luta. É hora de radicalizar contra Sartori, inimigo do educador e inimigo de toda classe trabalhadora gaúcha.

Segue abaixo o panfleto com a posição do MRS na assembléia do CPERS
Panfleto educação CPER 10 11 17