1,1 milhão de casos no Brasil e 51 mil mortes oficiais (+21 mil não reconhecidas)!

O Brasil superou a impressionante marca de 50 mil mortos oficiais por Covid-19! Mais exatamente 51,4 mil mortos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, além dos quais há pelo menos mais 21 mil mortos por Covid-19 diagnosticados apenas como “Síndrome Respiratória Aguda Grave” ou SRAG. A média de mortos todos os anos por SRAG não passa de 2 ou 3 mil mortos. De janeiro a maio deste ano, o número de mortos por SRAG é 16 vezes maior que nos outros anos. Em 2020, mesmo que sequer tenhamos chegado à metade do ano, já houve mais de 21 mil mortos acima desta média.

Nacional - 23 de junho de 2020

O Brasil superou a impressionante marca de 50 mil mortos oficiais por Covid-19! Mais exatamente 51,4 mil mortos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, além dos quais há pelo menos mais 21 mil mortos por Covid-19 diagnosticados apenas como “Síndrome Respiratória Aguda Grave” ou SRAG. A média de mortos todos os anos por SRAG não passa de 2 ou 3 mil mortos. De janeiro a maio deste ano, o número de mortos por SRAG é 16 vezes maior que nos outros anos. Em 2020, mesmo que sequer tenhamos chegado à metade do ano, já houve mais de 21 mil mortos acima desta média.

Sem que haja qualquer outra explicação plausível, e com mais de 90% destes mortos tendo sido testados negativos para o vírus influenza ou H1N1, fica claro que são mortes de COVID-19 que não chegaram sequer a ser testados. Ou seja, já temos no mínimo 72 mil mortos pela pandemia no Brasil, em apenas 3 meses! Sem considerar pessoas que morrem em casa e regiões do interior do país, em que o atestado de óbito não aponta uma causa direta, mas também são de pessoas infectadas pelo novo corona vírus.

A subnotificação também é enorme em relação aos casos detectados. Praticamente apenas quem apresenta mais de um sintoma da doença vêm sendo testado, e milhões de brasileiros foram infectados, e alguns ainda permanecem infectados e contaminando mais pessoas, sem serem identificados. Oficialmente, são 1.111.000 contaminados, mas pesquisas por amostragem mostram que haveria cerca de 7 milhões de infectados no país. O Brasil é o maior foco da pandemia no mundo!

Enquanto isso, todos os governos reabrem a economia e expõe milhões de brasileiros à morte. É um absurdo, pelo qual são responsáveis o governo Bolsonaro e todos os governos estaduais, de todos os partidos. Corremos o risco de chegarmos a mais de 100 mil mortos pelo Covid-19 neste ano, e este genocídio só será detido se os trabalhadores derrubarem Bolsonaro/Mourão e os governos estaduais. É urgente a derrubada e prisão de todos os governantes assassinos, e que os trabalhadores governem através de seus organismos de luta.

– Fora Bolsonaro/Mourão. Fora Todos!

– Estabilidade no emprego para todos. Estatização sem indenização de qualquer empresa que demitir.

– Proibição de redução salarial e retirada de qualquer direito!

– Não pagar a dívida pública!

– Estatizar todo o sistema financeiro, sem indenização.

– Acabar com todas as isenções fiscais aos grandes empresários e combater a sonegação.

– Taxar as grandes fortunas e especuladores de fundos e da bolsa de valores!

– Garantir renda mínima a todos os desempregados, informais, MEIs e demais trabalhadores precarizados. Em caráter imediato e emergencial, exigir o salário mínimo de R$ 1.045 a cada um dos 80 milhões de precarizados no Brasil, com pagamento até dezembro.

– Reduzir a jornada de trabalho para 36h semanais sem redução de salários.

– Garantir abastecimento gratuito de luz e água para todos enquanto durar a crise, bem como passe-livre a todos que precisam pegar transporte público.

– Investir massivamente em saúde e pesquisa, multiplicar contratações destes profissionais.

– Preparar um grande plano de obras públicas após o pico da pandemia.

– Ampliar o salário mínimo para o valor mínimo calculado pelo Dieese (R$ 4.366) como forma de reaquecer a economia.

– Pagar os salários de todos os trabalhadores de empresas que quebrarem ou não mantiverem seus pagamentos, assim como garantir subsídios e crédito sem juros a pequenos comerciantes e trabalhadores liberais.

– Organizar vizinhos, colegas de estudo e de trabalho, virtualmente e depois em comitês populares, para definir todas as medidas que afetem a maioria da população, rechaçando as medidas dos poderes burgueses que nos levaram a esta situação.